Pedagogia 2013-2 do IFRS Campus Porto Alegre
quarta-feira, 27 de maio de 2015
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domingo, 29 de março de 2015
domingo, 15 de março de 2015
domingo, 30 de março de 2014
terça-feira, 25 de fevereiro de 2014
segunda-feira, 9 de dezembro de 2013
Nietzsche- Uma filosofia a marteladas!!!
Introdução
Introdução
A abordagem desse autor terá como bibliografia principal o livro de Rosa Maria Dias (professora, doutora e pós -doutora em Filosofia Ana Universidade de Filosofia do Rio de Janeiro), cujo capítulo é Nietzsche Educador. Veremos que ele prolongou o ideal de alguns teóricos como Marx, os iluministas e tantos outros teóricos da modernidade,que enfatizaram a importância da autonomia do sujeito.
VVeremos aspectos de sua teoria, que nos poderão ajudar a compreendermos melhor o nosso fazer pedagógico.
ASPECTOS GERAIS DE SUA VIDA
Nietzsche nasceu na Prússia, em 15 de outubro de 1844. Seu pai e seus avós paternos foram pastores protestantes. Ele também, no início, pensou em seguir a carreira de seu pai e avó. Ocorre que mais tarde, tornou - se um dos maiores críticos da moral cristã.
Nas suas aulas ele não precisava castigar, porque punha para trabalhar mesmo os alunos mais relapsos.
Essas linha acima , certamente servem de exemplo para nós professores. Essa foi uma forma que ele ensinava, serve para entusiasmar e acreditar que a melhor maneira de fazer com que o processo de ensino-aprendizagem tenha êxito, e tenha uma boa inserção no trabalho com nossos alunos.
Durante 10 anos foi professor na Universidade da Basiléia-Suíça- era considerado um dos professores mais queridos por seus alunos.Poucos professores foram tão estimados por seus alunos quanto Nietzsche. Seu temperamento, sua maneira, o charme de sua personalidade afável, fascinava- os. Tinha o poder de entusiasmar os jovens para a disciplina que ensinava. Excelente professor, não visava ao simples acúmulo de conhecimento- pelo contrário, insistia no desenvolvimento do senso crítico e da atividade criadora de de cada um. Incitava os alunos a experimentar livremente suas opiniões, incentivavas a fazerem suas leituras pessoais e as controlava freqüentemente.
poesia
DE TEMPOS EM TEMPOS
Não sei de onde vem
Essa imagem que reflete
Em meu semblante
Sem poder notar meu
Olhar brilhando
Céu azul, sol escaldante
Dourando a pele de todo o ser desprotegido
Raios violetas que não são flores
E de tempos em tempos
A vida continua sua mesma rotina
E se segue o rumo do tempo
De tempos em tempos.
Skinner
Teorias de Skinner
Grupo: Laureci da Rocha, Márcia Leal e Neiva Quevedo
Sabe-se que existem vários teóricos sobre a aprendizagem na educação. Mas, vamos falar sobre o Burrhus Frederic Skinner.
Suas experiências foram baseadas em observações em animais e seres humanos. Ele introduziu o condicionamento operante. É um processo que se divide em respostas operantes e estímulos de reforço. Essas condutas seriam reforços positivos (recompensa) contra reforço negativos (castigos).
Todas essas experiências e observações, o levaram a acreditar na possibilidade de moldar e controlar o comportamento humano. A obra de Skinner salienta o Behaviorismo (significa: conduta, comportamento). Essa corrente dominou o pensamento e prática da psicologia, nos consultórios e escolas, nos meados dos anos 50.
Em suas experiências, ele expõe uma sociedade utópica, no qual essa sociedade teria um controle, para que houvesse o bem estar entre as pessoas.
Essas técnicas o levaram a modificar a conduta em sala de aula.
Será que esses experimentos resultariam em algo positivo?
Conclusão
Do ponto de vista do grupo, existem várias deficiências notáveis em nossos atuais métodos de ensino. Um dos grandes problemas do ensino, é o uso do controle aversivo. Embora algumas escolas ainda usem a punição, a crítica, a repreensão, a retirada de privilégios. Avaliações são usadas como ameaça e são destinadas a mostrar o que o estudante não sabe e assim coagi-lo a estudar. O professor ainda detém o poder e a autoridade em sala de aula.
Acreditamos que as técnicas aversivas continuam sendo usadas, porque não foram desenvolvidas alternativas eficazes, para que os educandos estejam naturalmente interessados em algumas atividades e tenham assim uma aprendizagem prazerosa.
A instituição educacional deve proporcionar aos estudantes o encorajamento ao questionamento, a trabalhar e estudar independentemente para serem criativos. Porque os mesmos precisam de conhecimento, aptidões, práticas sociais e éticas.
(aqui texto descritivo do vídeo e o vídeo)
Suas experiências foram baseadas em observações em animais e seres humanos. Ele introduziu o condicionamento operante. É um processo que se divide em respostas operantes e estímulos de reforço. Essas condutas seriam reforços positivos (recompensa) contra reforço negativos (castigos).
Todas essas experiências e observações, o levaram a acreditar na possibilidade de moldar e controlar o comportamento humano. A obra de Skinner salienta o Behaviorismo (significa: conduta, comportamento). Essa corrente dominou o pensamento e prática da psicologia, nos consultórios e escolas, nos meados dos anos 50.
Em suas experiências, ele expõe uma sociedade utópica, no qual essa sociedade teria um controle, para que houvesse o bem estar entre as pessoas.
Essas técnicas o levaram a modificar a conduta em sala de aula.
Será que esses experimentos resultariam em algo positivo?
Teoria de Erik Erikson
Autoras : Raquel Ribeiro, Alessandra e Elisabete
Para Erikson o processo do desenvolvimento humano da personalidade ocorre por meio do:
-Processo biológico : organização dos sistemas orgânicos que constituem o corpo;
- Processo psíquico: organiza os traços da experiência individual de síntese do ego;
-Processo social organização cultural e interdependência das pessoas;
O desenvolvimento psicossocial para o autor é sinônimo do desenvolvimento e ocorre ao longo de nove estágios. Cada estágio corresponde à formação de uma característica particular da personalidade.
Um dos conceitos fundamentais na teoria de Erikson é o de crise que o individuo vive ao longo dos períodos pelos quais vai passando, desde o nascimento até o final da vida. Cada crise deve ser resolvida positivamente ou negativamente pelo indivíduo.
Superar uma crise ajuda a determinar e a promover forças para ser bem -sucedido no estágio seguinte. A resolução positiva traduz-se numa virtude que é um ganho psicológico ,emocional e social. Se a resolução da crise for negativa o indivíduo sentir-se-á socialmente desajustado e tendera a desenvolver sentimentos de ansiedade e de fracasso. Contudo, numa fase posterior, a pessoa pode passar por vivências que lhe reforçam o equilíbrio e o compensem, reconstruindo lhe o seu autoconceito.
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Conclusão
Do ponto de vista do grupo, existem várias
deficiências notáveis em nossos atuais métodos de ensino. Um dos grandes
problemas do ensino, é o uso do controle aversivo. Embora algumas escolas ainda
usem a punição, a crítica, a repreensão, a retirada de privilégios. Avaliações
são usadas como ameaça e são destinadas a mostrar o que o estudante não sabe e
assim coagi-lo a estudar. O professor ainda detém o poder e a autoridade em
sala de aula.
Acreditamos que as técnicas
aversivas continuam sendo usadas, porque não foram desenvolvidas alternativas
eficazes, para que os educandos estejam naturalmente interessados em algumas
atividades e tenham assim uma aprendizagem prazerosa.
A instituição educacional deve
proporcionar aos estudantes o encorajamento ao questionamento, a trabalhar e
estudar independentemente para serem criativos. Porque os mesmos precisam de
conhecimento, aptidões, práticas sociais e éticas.
Trabalho de psicologia - Wallon
TRABALHO DE PSICOLOGIA.
Henri Paul Wallon
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA.
CAMPUS
PORTO ALEGRE
WALLON
Grupo das alunas.
Rita de Cássia, Lúcia
Romero, Eranez Carneiro,
Carmem e Maria de
Fátima.
Sumário
Introdução ...............................................................................
3
Biografia .............................................................................. 3
Trajetória do Wallon ...............................................................
4
Teoria de Wallon ........................................................................5
Leis da Alternância
.....................................................................5
Estágios do desenvolvimento ...................................................6
Conclusão ..................................................................................7
Dados bibliográficos ..................................................................8
Introdução
“ O individuo é social não como resultado de circunstância,
mas em virtude de uma necessidade interna.”
( Henri Wallon)
Biografia
Henri Paul Hyacinthe Wallon nasceu em Paris
em 1789, terceiro filho de uma família aristocrata herdou o nome do avô que era
historiador e político importante. Conviveu com sete irmãos e irmãs em uma
família onde cheirava se politica, justiça e democracia. O pai de Wallon era
arquiteto e costumava ler livros de Vitor Hugo para as crianças destacando que
o autor lutou pela liberdade e pelos pobres e que eles deveriam seguir as
ideias desse autor.
Aos 20 anos, Wallon ingressou na escola normal superior tornando-se
professor de filosofia. Decorridos um ano de docência no Liceu Bar le Duc na
periferia de Paris, Henri Paul demonstrou-se cansado das aulas com o secundário
então procura o curso em medicina e mais tarde o seu interesse o levaria a
psiquiatria. O foco de Wallon concentrou-se nas anomalias motoras e mentais da
criança nas quais, dedicou seis anos de estudos com inúmeras observações.
Em 1925, Wallon concluiu seu doutorado publicou sua tese
como seu primeiro livro “ L”enfant
turbulent” (A criança agitada), inicia-se um período de intensa produção
com todos ops livros voltados para a psicologia da criança. Wallon foi convidado a auxiliar na primeira
guerra mundial onde obteve um grande aprendizado modificando suas ideias sobre
a razão e emoção. Como médico do exército francês cuidou de inúmeros feridos
neurológicos e soldados com traumas e distúrbios mentais. Militante da esquerda
Wallon participou das forças de resistências contra Hitler e foi perseguido
pela Gestapo ( policia politica nazista).
Wallon foi vice-presidente do Grupo Francês da Escola
Nova, instituição que ajudou a modificar o sistema de ensino francês e da qual
foi presidente de 1946 até falecer em 1962. No decorrer de sua vida, Wallon
dedicou-se a conhecer a infância e os caminhos da inteligência nas crianças. Em
1947, Henri Paul sugeriu mudanças nas estruturas do sistema educacional
francês. Coordenou o projeto de reforma do ensino conhecido como
Langevin-wallon que era um conjunto de propostas parecidas com a nossa Lei de
Diretrizes e Bases. Um exemplo era que nenhum aluno devia ser reprovado numa
avaliação. Em 1948 lançou a revista “Enfance”
com novas ideias para o mundo da educação.
Henri Wallon faleceu em primeiro de dezembro de 1962 aos
83 anos e, Paris.
A trajetória de Wallon
Ao longo de sua carreira as atividades do
psicólogo Henri Wallon foram se aproximando cada vez mais da educação. Se por
um lado viu o estudo da criança como um recurso para conhecer o psiquismo
humano por outro se interessou pela infância como problema concreto sobre o
qual se debruçou com atenção e engajamento. É o que mostram seu interesse
teórico por problemas de educação e sua participação no debate educacional de
época.
Considerava Wallon que entre a psicologia e a
pedagogia devera haver uma relação de contribuição recíproca. Via a escola como
meio peculiar a infância e obra fundamental da sociedade contemporânea, como um
contexto privilegiado para estudo da pessoa completa.
Considerada em suas relações como o meio e em seus
diversos domínios. Contrário ao procedimento de se privilegiar um único aspecto
do desenvolvimento da criança, Wallon o estuda em seus domínios afetivo,
cognitivo e motor, procurando mostrar quais são os diferentes momentos do
desenvolvimento os vínculos entre cada um e suas implicações com o todo
representado pela personalidade.
A teoria pedagógica que diz que o desenvolvimento
intelectual envolve muito mais do que um simples cérebro abalou as convicções
numa época em que memória e erudição eram o máximo em termos de construção do
conhecimento.
Wallon foi o primeiro a levar não só o corpo da criança,
mas também suas emoções para dentro da sala de aula. A teoria de Wallon diz que
as reações emocionais em uma base orgânica estão ligadas ao sistema nervoso.
Também mostra que a postura e movimento corporal comunicam seu estado efetivo e
assim podem dar pistas ao professor a respeito de seu estado de espírito.
Wallon propõe o estudo da pessoa completa tanto em
relação a seu caráter cognitivo quanto ao efetivo e motor. A cognição é
importante, mas não mais importante que a afetividade ou a motricidade. O autor
diz que “reprovar é sinônimo de expulsam negarem, excluir, ou seja, a própria
negação do ensino. A reprovação do
aluno” faz com que ele seja desestimulado e perca o total interesse pelos
estudos.
A teoria de Wallon
É
centrada na psicogênese da pessoa, ou seja, busca o desenvolvimento do ser
humano a partir de uma perspectiva genética pelo viés de uma análise
comparativa. Conforme Wallon a linguagem
é o instrumento e o suporte indispensável aos progressos do pensamento. Em
pensamento e linguagem existe uma relação de reciprocidade: a linguagem
expressa o pensamento ao mesmo tempo em que age como estrutura do mesmo.
A teoria de Wallon diz que o desenvolvimento intelectual
envolve muito mais do que um simples celebro. Wallon foi primeiro a levar não
só o corpo da criança, mas também as suas emoções para dentro da sala de
aula.
Wallon não via o esquema corporal como unidade biológica
ou psíquica, mas como uma construção. Necessidade considerar a pessoa como um
todo. Henri Paul fundamentou suas ideias em quatro elementos básicos que se
comunicam o tempo todo:
Ø Emoção,
Ø A
pessoa,
Ø O
movimento (ação e criatividade)
Ø A
inteligência.
A teoria de Wallon descreve que as reações emocionais tem
uma base orgânica e está ligada ao sistema nervoso. Também mostrar que a
postura e movimento corporal comunicam-se seu estado efetivo e assim podem dar
pistas do procedente a respeito de seu espirito. Wallon propõe o estudo da
pessoa completa tanto em relação a seu caráter gognitivo quanto ao caráter
afetivo e motor.
A cognição é importante, mas não mais que a afetividade
ou a motricidade.
Leis de alternância
Henri Wallon fez seus estudos a partir de
comparações entre semelhanças e diferenças entre crianças normais e
patológicas.
Nessa teoria existem leis reguladoras para a sequência
dos estágios:
Ø Lei de alternância funcional – onde
ao movimento predominante ou para dentro, para o conhecimento de si, ou para fora,
para o conhecimento do mundo exterior.
Ø Lei de predominância funcional –
onde fica evidencia o qual predomina em um estágio é o motor, afetivo ou
cognitivo embora continuem nutrindo-se mutuamente e o amadurecimento de um
interfere no amadurecimento do outro, sendo que aproximando as duas leis quando
a direção é para si mesmo (centrípeta) o predomínio é do afetivo: quando é para
o mundo exterior (centrifuga) o predomínio é do cognitivo.
Ø Lei da integração funcional –
caracterizando esta sequência de estágio como uma relação hierárquicos sendo os
primeiros estágios mais simples evoluindo para os mais complexos, conforme o
meio e o sistema nervoso (biológico).
Estágios
do desenvolvimento
Estágio Impulsivo-Emocional – (primeiro
ano de vida) a marca peculiar é dada pela emoção, instrumentação privilegiada
de interação da criança com o meio. A predominância da afetividade orienta as
primeiras reações do bebê às pessoas que o intermediaram em sua relação com o
mundo físico. A exuberância de suas manifestações afetivas é diferente
proporcional a sua inaptidão para agir diretamente sobre a realidade exterior.
Estágio Sensório-Motor -
(até o terceiro ano) a criança se volta para a exploração sensório-motora do
mundo. Ao adquirir a marcha e a apreensão, adquire maior autonomia para
manipular os objetos e explorar os espaços e explorar os espaços. É nesse
estágio o desenvolvimento da função simbólica e da linguagem. Em estado
inicial, o pensamento precisa do auxilio dos gestos para se exteriorizar, o ato
mental “projeta-se” em atos motores. Neste estágio, prevalecem as relações
simbólicas com o meio (inteligência prática e simbólica).
Estágio do Personalismo -
(dos três aos seis anos) cuja tarefa maior é o processo de formação da
personalidade. A construção da consciência de si se dá por meio das interações
sociais. Isso reorienta o interesse da criança para as pessoas marcando a
predominância das relações afetivas.
Estágio Categorial – (por
volta dos seis anos ) com a formação simbólica e a
diferenciação da personalidade há um avanço nos planos da inteligência. Os
progressos intelectuais estimulam a criança para o desenvolvimento e conquista
do mundo exterior. Nas suas relações prepondera o aspecto cognitivo.
Estágio da Adolescência –
(puberdade) esta fase quebra a tranquilidade afetiva da fase anterior e traz a
necessidade de uma nova definição dos contornos da personalidade que sofrem
devido às mudanças corporais pela ação hormonal. Também há o retorno de
questões pessoas, morais existenciais numa retomada da afetividade.
Conclusão
Segundo Wallon para entender o funcionamento do psiquismo
não se deve ignorar o aspecto biológico e nem o aspecto social. O materialismo dialético é importante captar
a realidade em suas permanentes mudanças e transformações.
Para Wallon, a genética era importante, mas só ela não
bastaria para a compreensão do desenvolvimento infantil. É necessário outro
campos de conhecimento. A teoria de Henri Wallon buscou uma psicogênese da
pessoa, para ele o desenvolvimento humano não ocorreria de forma linear. As
crises podem acontecer na criança a cada passagem de um estágio para outro e
podem ser endógenas ou exógenas. Estas crises são fatores dinamogênicos, pois
propulsionam o desenvolvimento.
As teorias wallonianas quando postas à prova revelam-se
eficazes na descrição de comportamentos. Com o apoio da teoria de Wallon é
possível que se eduque e conheça a criança de forma confiável, respeitando as
características e peculiaridades das mesmas, sempre observando cada estágio.
Levando em conta a realidade ao seu redor. Conclui-se que, a teoria de Wallon
proporciona a nós, educadores, oportunidades para que possamos compreender
melhor nossos alunos, quais os meios que impulsionam a aprendizagem, como a
criança aprende os conteúdos, como avaliar melhor e verificar os obstáculos que
a levam a reprovação.
video dos exemplos.
Bibliografia
Site do wikipédia.
WALLON, Henri. A evolução
psicológica da criança. Lisboa, Edições 70, 1968.
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sábado, 7 de dezembro de 2013
segunda-feira, 2 de dezembro de 2013
Trabalho da Teoria de Vygotsky
Trabalho da Teoria de Vygotsky
Autores:
Angela
Eliane
Euler
Sander
Vigotsky nasceu em 1896 na Bielo- Rússia, que depois (em 1917) ficou incorporada à União Soviética , e mais recentemente voltou a ser Bielo- Rússia Nasceu no mesmo ano de Piaget (coincidência ?!) , mas viveu muitíssimo menos que este último, pois morreu de turbeculose em 1934, antes de completar 38 anos .
Foi o primeiro psicólogo moderno a sugerir os mecanismos pelos quais a cultura torna-se parte da natureza de cada pessoa ao insistir que as funções psicológicas são um produto de atividade cerebral. Conseguiu explicar a informação dos processos psicológicos elementares em processos complexos dentro da historia ,
Vigotsky enfatizava o processo histórico-social e o papel da linguagem no desenvolvimento do individuo. Sua questão central é a aquisição de conhecimentos pela interação do sujeito com o meio . Para o teórico , o sujeito é interativo, pois adquire conhecimentos a partir de relações intra e interpessoais e de trocar com o meio, a partir de um processo denominado mediação .
“ As principais obras de Vygotsky traduzidas para o português são “A formação social da mente” ,” Psicologia e pedagogia ‘ e” Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem ‘ , ‘ A Construção de pensamento e Linguagem ‘ (obra completa) ,” Teoria e Método em psicologia ‘,” Psicologia Pedagógica ‘
Vygotsky morreu em 1934, e sua obra permaneceu desconhecida no Ocidente até os anos 60, principalmente por razões políticas . Teve dois artigos publicados em periódicos americanos nos anos 30, e apenas em 1962 saiu nos Estados Unidos o livro Pensamento e Linguagem, edição a partir da qual foram feitas outras – inclusive a brasileira, mas que na verdade é uma compilação que corresponde a apenas um terço da obra .
O teórico pretendia uma abordagem que buscasse a síntese do homem como ser biológico, histórico e social . Ele sempre considerou o homem inserido na sociedade e, sendo assim, sua abordagem sempre foi orientada para os processos de desenvolvimento do ser humano com ênfase da dimensão sócio- histórica e na interação do homem com o outro no espaço social . Sua abordagem sócia- interacionista buscava caracterizar os aspectos tipicamente humanos do comportamento e elaborar hipóteses de como as características humanas se formam ao longo da histórica do individuo (Vygotsky, 1996) .
Vygotsky et. AL. (1988) acreditava que as características individuais e até mesmo suas atitudes individuais estão empregados de trocas com o coletivo, ou seja mesmo o que tomamos por mais individual de um ser humano foi construído a partir de sua relação com o individuo .
Suas maiores contribuições estão nas reflexões sobre o desenvolvimento infantil e sua relação com a aprendizagem em meio social, e também o desenvolvimento do pensamento .
DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM : ZONA DE DESENVOLVIMENTO PROXIMAL .
Para J.Piaget, dentro da reflexão construtivista sobre desenvolvimento e aprendizagem, tais conceitos se inter-relacionam, sendo a aprendizagem a alavanca do desenvolvimento. A perspectiva piagetiana é considerada maturacionista , no sentido de que ela preza o desenvolvimento das funções biológicas – que é o desenvolvimento – como base para os avanços na aprendizagem . Já na chamada perspectiva sócia- interacionista, sócio- cultural ou sócia – histórica, abordada por L. Vygotsky , a relação entre o desenvolvimento e a aprendizagem esta atrelada ao fato de o se humano viver em meio social, sendo este a alavanca para estes dois processos . Isso quer dizer que os processos caminham juntos, ainda que não em paralelo . Entenderemos melhor essa relação ao discutir a Zona de Desenvolvimento Proximal .
Os conceitos socio-interacionistas sobre desenvolvimento e aprendizagem se fazem sempre presentes, impelindo-nos â reflexão sobre tais processos .Como lidar com o desenvolvimento natural da criança e estimula-lo através da aprendizagem? Como esta pode ser efetuada de modo a contribuir para o desenvolvimento global da criança ?
“ Em Vygotsky, ao contrario de Piaget, o desenvolvimento – principalmente o psicológico/mental ( que é promovido pela convivência social, pelo processo de socialização, além das maturações orgânicas ) – depende da aprendizagem na medida em que se dá por processo de internalização de conceitos, que são promovidos pela aprendizagem social, principalmente aquela planejada no meio escolar .”
Essa interação e sua relação com a imbricação entre os processos de ensino e aprendizagem podem ser melhor compreendidos quando nos remetemos ao conceito de ZDP . Para Vygotsky (1996 ), Zona de Desenvolvimento Proximal ( ZDP) , é a distancia entre o nível de desenvolvimento real, ou seja, determinado pela capacidade de resolver problemas independentemente, e o nível de desenvolvimento proximal, demarcado pela capacidade de solucionar problemas com ajuda de um parceiro mais experiente . São as aprendizagens que ocorrem na ZDP que fazem com que a criança se desenvolva ainda mais, ou seja, desenvolvimento com aprendizagem na ZDP leva a mais desenvolvimento,por isso dizemos que , para Vygotsky, tais processos são indissociáveis .
É justamente nesta zona de desenvolvimento proximal que a aprendizagem vai ocorrer. A função de um educador escolar, por exemplo, seria, então, a de favorecer esta aprendizagem, servindo de mediador entre a criança eo mundo. Como foi destacado anteriormente, é no fundamento das interações no interior do coletivo, das relações com o outro, que a criança terá condições de construir suas próprias estruturas psicológicas .
CONCLUSÃO
Analisamos a teoria de Vygotsky. Da mesma forma que a teoria de Piaget a teoria de Vygotsky possui mais um caráter epistemológico que de aprendizagem propriamente. No entanto, a exemplo de Ausubel, Vygotsky se preocupa com a sala de aula. O principal componente inovador da teoria de Vygotsky é a incorporação de fatores sociais na formação de conceitos. Em Vygotsky os conceitos vão sendo formados individualmente por cada sujeito até atingirem o estágio de pseudoconceitos. Nesta fase é a mediação da cultura que permite uma convergência dos pseudoconceitos em direção a conceitos compartilhados por um certo agrupamento humano. Sem este papel mediador os pseudoconceitos evoluiriam em direções arbitrárias, não permitindo a vida social.
Outro conceito importante da teoria de Vygotsky é o de Zona de Desenvolvimento Proximal. Essa é definida como uma zona cognitiva onde os estudantes são ainda capazes de trabalhar (solucionar problemas) se assistidos, mas ainda não são capazes de fazê-lo sozinhos. Para vygotsky o professor deve trabalhar na Zona de Desenvolvimento Proximal, de modo a fazer avançar a fronteira da Zona de Desenvolvimento Real, definida como aquela zona cognitiva onde o aluno pode trabalhar só. Como fazer isto? O professor deve apresentar problemas que contenham elementos dentro da Zona de Desenvolvimento Real mas que contenham também elementos da zona cognitiva que se encontra em fase de desenvolvimento, a Zona de Desenvolvimento Proximal. O trabalho em grupo e cooperativo entre os estudantes mais avançados (ou o próprio professor) fará com que os alunos avancem, transformando assim a Zona de Desenvolvimento Proximal em Zona de Desenvolvimento Real.
Teoria de Carl Rogers
Teoria de Carl Rogers
Autoras Bárbara e Elisandra
CARL RANSOM ROGERS
CURSO: PEDAGOGIA
DISCIPLINA: INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO I
PROFESSOR: EVANDRO MANARA MILLETO
GRUPO: BÁRBARA LIMA E ELISANDRA BRAZIL
PORTO ALEGRE, 02 DE DEZEMBRO DE 2013
Carl Ransom Rogers era um psicólogo norte-americano que foi o primeiro a gravar sessões psicoterapêuticas, com as devidas permissões, tornando possível o estudo objetivo de um processo eminente subjetivo. Em consequência, foram feitas algumas constatações até então impensadas, como a de que o motivo da melhora dos clientes ocorria independente do motivo pelo qual os terapeutas acreditavam em que os estavam beneficiando. Comparando-se análises feitas por observadores neutros, verificou-se que elas coincidiam mais com as dos próprios clientes que com a dos psicoterapeutas, ou seja, os primeiros é que percebiam melhor o que realmente os ajudava e o quanto estavam sendo compreendidos ou não por quem os atendia. Sua dedicação à construção de um método científico na psicologia foi reconhecido por prêmio da Associação Americana de Psicologia, da qual também foi eleito presidente, em 1958. Seus métodos científicos estão descritos em livros traduzidos no Brasil como "A Pessoa como Centro" e "Um jeito de ser". “Subvertendo” a “relação de poder” terapeuta-cliente (decorrente do pressuposto, até então, de que psicólogos e psiquiatras é que detinham o conhecimento da subjetividade de seus pacientes) seu trabalho "subverteu" também outras áreas, o que só se tornou visível para o próprio Rogers após décadas de atividades, como relatou em uma de suas últimas e melhores obras, “Sobre o Poder Pessoal” – livro em que traça, por exemplo, um paralelo entre suas descobertas e as de Paulo Freire e de sua “pedagogia do oprimido”. Fruto de suas pesquisas, sistematizou o método da “Terapia centrada no cliente” que depois evoluiu para a “Abordagem centrada na pessoa” (ACP), mas ele próprio afirma que seu objetivo nunca fora criar um sistema próprio de psicoterapia e sim estudar os critérios necessários para a evolução da psicoterapia científica como um todo. É considerado um precursor da psicologia humanista e criador da linha teórica conhecida como Abordagem Centrada na Pessoa (ACP).
Linha do tempo de Rogers
- 1902: em 8 de janeiro, nasce Carl Ransom Rogers, em Oak Park, Illinois, EUA.
- 1914: aos 12 anos de idade, muda-se com a família para uma fazenda.
- 1924: graduou-se na Universidade de Wisconsin.
- 1928: conclui o mestrado pela Universidade de Columbia.
- 1931: conclui o doutorado em Psicoterapia, pela Universidade de Columbia.
- 1940: passa a ocupar a cátedra de Psicologia na Universidade de Ohio.
- 1944: presidente da American Association for Applied Psychology (Associação Americana de Psicologia Aplicada).
- 1945: torna-se professor de Psicologia na Universidade de Chicago e secretário executivo do Centro de Aconselhamento Terapêutico.
- 1946: presidente da American Psychological Association (Associação Americana de Psicologia).
- 1957-1963: leciona Psicologia e Psiquiatria na Universidade de Wisconsin.
- 1987: Carl Rogers morre em 4 de fevereiro, aos 85 anos, em La Jolla, California, EUA.
Rogers é considerado o mais influente psicólogo e psicoterapeuta da história americana. Ele se opôs às abordagem convencionais dominantes – o determinismo behaviorista, o “comportamentalismo” em geral, e a psicanálise de Freud, com uma abordagem nova da pessoa, com visão holística, ecológica, organísmica e sistêmica. Valoriza a pessoa por si mesma e as atitudes de compreensão, empatia, aceitação, confiança e congruência para com ela. Essa sua nova abordagem se fundamenta nas filosofias existencialista e personalista. Desenvolveu a “Terapia Centrada no Cliente”, que mais tarde se modificou em “Terapia Centrada na Pessoa”. Sinonímias da expressão: Orientação não diretiva ou Abordagem centrada na pessoa. Rogers aplicou sua teoria no campo da Educação, propondo uma Pedagogia Centrada no Aluno ou Pedagogia Experiencial. Ficando mais conhecida a partir de 1980, como Pedagogia Não-diretiva. Houveram muitos mal-entendidos e controvérsias da tradução de sua obra. O essencial da pedagogia rogeriana é: os alunos aprendem melhor, são mais assíduos, interessados, motivados e participativos, são mais criativos e capazes de resolver problemas, se os professores lhes proporcionarem um clima humano, quer sob o ponto de vista relacional, quer afetivo, e um ambiente de confiança, facilitador da aprendizagem. Pois o aluno é que sabe o que precisa e que é ele quem sabe a direção que deve tomar, ao professor cabe-lhe a orientação para que realize suas potencialidades num processo de crescimento e auto-realização.
Ser o que realmente se é, implica: aceitar a própria experiência; aceitar a minha experiência é aceitar-me a mim; aceitar-me a mim permite-me aceitar os outros; se o que se é, aceitar-se, é também compreender ou ter “consideração positiva incondicional”; ser o que se é, aceitar-se, é também ser congruente; ser si mesmo é crescer; ser o que se é, é ter, ou melhor, ser vida plena, good life.
Rogers identifica dez princípios de aprendizagem, que são:
1. O ser humano possui aptidões para aprender.
2. A aprendizagem autêntica supõe que o assunto seja percebido pelo estudante como pertinente em relação aos seus objetivos. Esta aprendizagem se efetiva mais rapidamente quando o indivíduo busca uma finalidade precisa e quando ele julga os materiais didáticos que lhe são apresentados como capazes de lhe permitir atingi-la mais depressa.
3. A aprendizagem que implica uma modificação da própria organização pessoal – da percepção de si – representa uma ameaça e o aluno tende a resistir a ela.
4. A aprendizagem que constitui uma ameaça para alguém é mais facilmente adquirida e assimilada quando as ameaças externas são minimizadas.
5. Quando o sujeito se sente pouco ameaçado, a experiência pode ser percebida de maneira diferente e o processo de aprendizagem pode se efetivar.
6. A verdadeira aprendizagem ocorre em grande parte através da ação.
7. A aprendizagem é facilitada quando o aluno participa do processo.
8. A aprendizagem espontânea que envolve a personalidade do aluno em totalidade – sentimentos e intelecto imbricados – é a mais profunda e duradoura.
9. Independência, criatividade e autonomia são facilitadas quando a autocrítica e auto avaliação são privilegiadas em relação à avaliação feita por terceiros.
10. No mundo moderno, a aprendizagem mais importante do ponto de vista social é aquela que consiste em conhecer bem como ela funciona e que permite ao sujeito estar constantemente disposto a experimentar e assimilar o processo de mudança.
A tarefa do professor, segundo Rogers, seria a de criar meios que facilitem a aprendizagem. O grupo de alunos necessita desenvolver a experiência de aprendizagem em um clima criado pelo professor. Isso pressupõe que o professor deve estar preparado para administrar e aceitar objetivos antagônicos e conflituosos dentro do grupo, permitindo que cada um possa expressar livremente o que deseja fazer. Poderão surgir objetivos pessoais e grupais e isso deve ser respeitado.
A motivação para aprender depende dos objetivos estabelecidos pelo próprio aluno. É o interesse do aluno que determina os objetivos a serem alcançados. E a tarefa do professor é oferecer um conjunto de possibilidades quanto aos recursos didáticos. E deve considerar-se como um recurso a mais para o aluno.
Deve lembrar-se de que os alunos podem ter reações afetivas e cognitivas diante do objeto de estudo e tanto uma como outra são igualmente importantes para cada um individualmente, como para o grupo. Ou seja, o professor deve valorizar de forma igual, uma e outra.
1. O ser humano possui aptidões para aprender.
2. A aprendizagem autêntica supõe que o assunto seja percebido pelo estudante como pertinente em relação aos seus objetivos. Esta aprendizagem se efetiva mais rapidamente quando o indivíduo busca uma finalidade precisa e quando ele julga os materiais didáticos que lhe são apresentados como capazes de lhe permitir atingi-la mais depressa.
3. A aprendizagem que implica uma modificação da própria organização pessoal – da percepção de si – representa uma ameaça e o aluno tende a resistir a ela.
4. A aprendizagem que constitui uma ameaça para alguém é mais facilmente adquirida e assimilada quando as ameaças externas são minimizadas.
5. Quando o sujeito se sente pouco ameaçado, a experiência pode ser percebida de maneira diferente e o processo de aprendizagem pode se efetivar.
6. A verdadeira aprendizagem ocorre em grande parte através da ação.
7. A aprendizagem é facilitada quando o aluno participa do processo.
8. A aprendizagem espontânea que envolve a personalidade do aluno em totalidade – sentimentos e intelecto imbricados – é a mais profunda e duradoura.
9. Independência, criatividade e autonomia são facilitadas quando a autocrítica e auto avaliação são privilegiadas em relação à avaliação feita por terceiros.
10. No mundo moderno, a aprendizagem mais importante do ponto de vista social é aquela que consiste em conhecer bem como ela funciona e que permite ao sujeito estar constantemente disposto a experimentar e assimilar o processo de mudança.
A tarefa do professor, segundo Rogers, seria a de criar meios que facilitem a aprendizagem. O grupo de alunos necessita desenvolver a experiência de aprendizagem em um clima criado pelo professor. Isso pressupõe que o professor deve estar preparado para administrar e aceitar objetivos antagônicos e conflituosos dentro do grupo, permitindo que cada um possa expressar livremente o que deseja fazer. Poderão surgir objetivos pessoais e grupais e isso deve ser respeitado.
A motivação para aprender depende dos objetivos estabelecidos pelo próprio aluno. É o interesse do aluno que determina os objetivos a serem alcançados. E a tarefa do professor é oferecer um conjunto de possibilidades quanto aos recursos didáticos. E deve considerar-se como um recurso a mais para o aluno.
Deve lembrar-se de que os alunos podem ter reações afetivas e cognitivas diante do objeto de estudo e tanto uma como outra são igualmente importantes para cada um individualmente, como para o grupo. Ou seja, o professor deve valorizar de forma igual, uma e outra.
Algumas das obras de Rogers são:
- 1939: O Tratamento Clínico da Criança-problema (The clinical treatment of the problem child)
- 1942: Psicoterapia e Consulta Psicológica (Counseling and Psychotherapy)
- 1951: Terapia Centrada no Cliente (Client-Centered Therapy)
- 1961: Tornar-se Pessoa (On Becoming a Person)
- 1969: Freedom to Learn
- 1970: Grupos de Encontro (On Encounter Groups)
- 1977: Sobre o Poder Pessoal (On Personal Power)
- 1977: A Pessoa Como Centro
- 1980: Um Jeito de Ser (A Way of Being)
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